O que é CTe? Aprenda de uma vez por todas

A praticidade de comprar uma mercadoria em uma loja virtual é inegável. Você escolhe, faz o pagamento e em alguns dias a mercadoria chega em sua residência. Até uma simples compra como essa pode exigir um CTe. Ou mais que um!

Mas afinal, o que é CTe?

O CTe (Conhecimento de Transporte Eletrônico) é um documento exigido pelo governo para permitir o transporte de cargas em todo território nacional.

Qualquer viagem, seja entre municípios ou estados, deve estar documentada através do CTe, antes de ser realizada. Transportar uma carga sem essa documentação é proibido sob penalidade de multas.

Para o que serve o CTe?

Registrando os itens de mercadorias a serem transportados, o CTe é uma documentação de fim fiscal, para qualquer modo de transporte, seja rodoviário, aéreo, aquaviário, ferroviário ou dutoviário.

É uma documentação que foi sistematizada para substituir o CTRC (Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas), no formato impresso. Disponível apenas on-line, o CTe serve para garantir maior praticidade na geração e melhor acessibilidade na obtenção de registros.

Outra facilidade trazida pelo CTe é o auxílio para empresas clientes das transportadoras, no acompanhamento de seus documentos de entrega, bem como os preços definidos para esse transporte.

Como gerar e consultar um Conhecimento de Transporte Eletrônico?

Para gerar um CTe é preciso atender algumas premissas: estar cadastrado na Secretaria da Fazenda (Exemplo do site no Estado de São Paulo) do estado (o que pode ser feito de forma on-line) e ter posse de um certificado digital.

Com as duas premissas atendidas, a empresa precisa escolher um bom sistema para emissão on-line de CTe, que seja rápido, seguro e garanta um bom custo-benefício.

Uma funcionalidade importante é a consulta dos CTes emitidos em tal plataforma e a possibilidade de emitir o DACTe mais de uma vez.

O que é o DACTe?

O Documento Auxiliar do Conhecimento do Transporte Eletrônico (DACTe) é uma versão simplificada do CTE, também emitido pela transportadora. O DACTe é repassado para os responsáveis pelo transporte, sendo obrigatório sua posse durante todo o trajeto.

Não é necessário ter uma cópia física desse documento, mas é importante ter fácil acesso via meios digitais.

Quais informações estão contidas?

Além de informações gerais sobre o emissor, a transportadora e o destinatário, consta no CTe também as notas fiscais (NFs) das mercadorias transportadoras, seus valores e o valor total do frete.

Dessa forma, além de servir como documentação, o conhecimento de transporte também serve para controle de gastos, possibilitando um acompanhamento tanto da transportadora quando da empresa competente.

É possível rastrear um CTe?

Normalmente os rastreamentos são realizados por meio de notas fiscais. A partir de um sistema alinhado junto ao cliente, a transportadora alimenta dados da situação atual das notas fiscais, onde elas estão e se já foram entregues.

Esses dados de rastreamento são muito importantes, sendo possível a extração de diversas informações relevantes para o negócio: acompanhamento de entregas, gestão dos prazos de entregas definidos e até mesmo definição de data de pagamento para a transportadora — se o contrato considerar que o frete é pago em determinado tempo após a entrega.

Uma entrega precisa apenas de um ou mais?

Uma mesma nota fiscal pode precisar passar por mais de um CTe para ser entregue. Isso ocorre em casos de redespacho, por exemplo, quando uma nota fiscal que sai de São Paulo é despachada em Minas Gerais antes de seguir para a Bahia.

Esse processo exige duas entregas distintas, portanto, demanda dois CTes: o primeiro referente ao transporte de São Paulo até Minas Gerais; o segundo de Minas Gerais para a Bahia.

Seria diferente se as mercadorias saíssem de São Paulo e, apesar de passar por Minas Gerais, fossem diretamente para a Bahia: nesse caso, apenas um CTe seria necessário. Nem sempre é financeiramente vantajoso, embora, em muitas situações, faz mais sentido contratar duas transportadoras distintas em viagens menores, em favor de uma viagem maior.

E do que se trata o MDFe?

O Manifesto de Carga (MDFe) é um documento que lista todos os CTEs ou NFs sendo transportados por um veículo. É obrigatório para transportes interestaduais e sempre que ocorre: troca de motoristas, troca de veículos, adição de mercadorias e redespacho. A emissão de um manifesto de carga segue um fluxo similar ao do CTe: é necessário o cadastro na Secretaria da Fazenda do estado; um certificado digital; e um sistema capaz de realizar a emissão do MDFe.

Como o valor é calculado?

O valor de um CTe é calculado de duas formas:

– Através de acordos de entrega negociados entre as partes.
– De acordo com uma tabela combinada com uma transportadora, que envolve

definição de cobrança por peso, valor de NF, destino e taxas de dificuldade.

No caso do primeiro, pode ocorrer uma série de negociações entre o cliente e a transportadora. Já no segundo, os valores são padronizados e automaticamente se enquadram de acordo com o destino e mercadoria.

É importante ter ciência que, apesar das negociações, todo transporte atende aos valores mínimos definidos pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Por que avaliar os valores dos CTes?

Diversas métricas são importantes para uma empresa verificar e garantir que sua malha logística está operando de forma eficiente. Os benefícios começam na análise de valores, para verificar se a cobrança de um CTe está sendo feita de acordo com a tabela alinhada.

Outro ganho está em avaliar se os fretes de entrega de uma mercadoria estão valendo seu preço de venda: para que o custo jamais seja maior que o lucro.

E se for possível economizar dividindo uma mesma viagem em duas, ao invés de um longo trajeto, como visto no caso do redespacho? Esse tipo de preocupação é constante para gestores de logística que precisam estar sempre avaliando como otimizar seus custos.

Lógico, além da constante melhoria nos valores para redução do custo de venda, é importante também considerar a redução do custo de entrada: as compras feitas pela empresa para girar o seu negócio.

A equipe de compras, ou supply, pode ter um gasto com fretes, principalmente quando se consideram viagens marítimas. Ao importar um produto, pode ser acordado o frete CIF, em que o frete e o seguro das mercadorias são pagos pelo fornecedor, ou FOB, em que os gastos são pagos pelo cliente.

Como muitas vezes esse custo de fretes pode ser pago à vista, diferente do acordo a prazo negociado com o fornecedor, é importante a empresa ter em mente essa consideração na hora de comprar.

Como analisar seus valores?

No CTe são detalhados os valores cobrados em sua composição, assim como as Notas Fiscais sendo transportadas.

Pode ser difícil para uma empresa manter o controle de todos os transportes realizados para todas as suas mercadorias, quanto mais dos CTes sendo emitidos em seu CNPJ. É uma árdua tarefa abrir cada documento e analisar cada linha cobrada.

O Gestor de Fretes da Aptus tem justamente esse objetivo: ajudar as empresas a manterem o controle dos seus CTes, gerenciar os valores que estão sendo cobrados, analisar métricas para entender custos e tomar decisões estratégicas mais embasadas.

O que faz o Gestor de Fretes da Aptus?

Além de prover uma visualização prática de valores sendo cobrados, o Gestor de Fretes da Aptus permite a gestão de arquivos relevantes em um só local e faz simulações de cálculos para comparação de valores cobrados e valores alinhados em tabela.

É possível também, acompanhar o rastreamento da NFs com base em atualizações enviadas pelas transportadoras, analisar dados com base em dashboards e realizar cotações de fretes para comparação de propostas em uma única tela.

O Gestor de Fretes da Aptus também facilita a tomada de decisões: além dos dados trazidos para análise, o sistema interpretará e apresentará sugestões com análise de inteligência artificial integradas à plataforma.

Com todas essas funcionalidades somadas, nossos clientes conseguem ter uma visão clara de suas entregas, déficits no processo de entregas e recebimentos e reduzir os custos da tão intrínseca área da logística.

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